1- Quanto Vale ou É Por Quilo?
Um filme-tese brilhante de Sérgio Bianchita, que traça um paralelo entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria por ONGs, que formam uma beneficência de fachada em proveito próprio. entrelaça a história de um capitão do mato perseguindo uma escrava fugida, no século XVII e a implantação de uma escola de informática com recursos superfaturados.
2- Quilombo
Por volta de 1650 em Pernambuco, um grupo de escravos se rebela e foge para fundar o quilombo de Palmares, onde resiste ao cerco da Colônia. chefiado por um príncipe africano, Ganga Zumba – Tony Tornado -, o grupo sofre a dissidência do seu afilhado Zumbi, que discorda das posições conciliatórias do padrinho. o bom filme de Cacá Diegues traz alguns dos maiores atores negros do país, com Grande Othelo, Zezé Motta, Antônio Pitanga e Milton Gonçalves.
3- Ganga Zumba
A versão de 1963 do mesmo Cacá Diegues, se concentra na figura de Ganga Zumba – Antônio Pitanga -, filho do rei de Palmares, que fundou a primeira comunidade rebelde de escravos no mundo. um clássico do nosso cinema.
4- Sinhá Moça (trecho)
Clássico romance, ambientado no final do século XIX no interior de São Paulo, onde a filha de um rico fazendeiro escravocrata, volta da capital com ideias abolicionistas e entra em conflito com o pai. quando um escravo se revolta contra os maus tratos, é severamente punido, o que inicia uma luta violenta dos demais. dirigido por Tom Payne em 1953, o filme foi destaque nos festivais de Veneza e Berlin, e contou com uma grande atuação de Ruth de Souza, como a escrava Sabina.
5- A Negação do Brasil
Interessante documentário, feito em 2000, descrevendo a participação de negros nas novelas de televisão – principalmente da Rede Globo -, dos papeis coadjuvantes e estereotipados, até evoluir para personagens de maior destaque.
6- Besouro
A história de um lendário capoeirista baiano, que se notabilizou no começo dos anos 1920. sua história mistura misticismo com a dura realidade dos ex-escravos, que continuavam sendo maltratados pelas autoridades e pelos poderosos. dirigido pelo premiado diretor de publicidade João Daniel Tikhomiroff, o filme é muito mais forma que conteúdo.
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