sábado, 18 de junho de 2016

Filmes sobre racismo e escravidão no Brasil para assistir online

1- Quanto Vale ou É Por Quilo?

Um filme-tese brilhante de Sérgio Bianchita, que traça um paralelo entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria por ONGs, que formam uma beneficência de fachada em proveito próprio. entrelaça a história de um capitão do mato perseguindo uma escrava fugida, no século XVII e a implantação de uma escola de informática com recursos superfaturados.

2- Quilombo

Por volta de 1650 em Pernambuco, um grupo de escravos se rebela e foge para fundar o quilombo de Palmares, onde resiste ao cerco da Colônia. chefiado por um príncipe africano, Ganga Zumba – Tony Tornado -, o grupo sofre a dissidência do seu afilhado Zumbi, que discorda das posições conciliatórias do padrinho. o bom filme de Cacá Diegues traz alguns dos maiores atores negros do país, com Grande Othelo, Zezé Motta, Antônio Pitanga e Milton Gonçalves.

3- Ganga Zumba

A versão de 1963 do mesmo Cacá Diegues, se concentra na figura de Ganga Zumba – Antônio Pitanga -, filho do rei de Palmares, que fundou a primeira comunidade rebelde de escravos no mundo. um clássico do nosso cinema.

4- Sinhá Moça (trecho)

Clássico romance, ambientado no final do século XIX no interior de São Paulo, onde a filha de um rico fazendeiro escravocrata, volta da capital com ideias abolicionistas e entra em conflito com o pai. quando um escravo se revolta contra os maus tratos, é severamente punido, o que inicia uma luta violenta dos demais. dirigido por Tom Payne em 1953, o filme foi destaque nos festivais de Veneza e Berlin, e contou com uma grande atuação de Ruth de Souza, como a escrava Sabina.

5- A Negação do Brasil

Interessante documentário, feito em 2000, descrevendo a participação de negros nas novelas de televisão – principalmente da Rede Globo -, dos papeis coadjuvantes e estereotipados, até evoluir para personagens de maior destaque.



6- Besouro

A história de um lendário capoeirista baiano, que se notabilizou no começo dos anos 1920. sua história mistura misticismo com a dura realidade dos ex-escravos, que continuavam sendo maltratados pelas autoridades e pelos poderosos. dirigido pelo premiado diretor de publicidade João Daniel Tikhomiroff, o filme é muito mais forma que conteúdo.



domingo, 12 de junho de 2016

Histórias infantis



1-Histórias infantis -  O presente de Ossanha (Joel Rufino dos Santos).



2-Histórias infantis - A botija de ouro  (Joel Rufino dos Santos)

Quem foi Zumbi dos Palmares

Quem foi Zumbi dos Palmares e o Dia Nacional da Consciência Negra


O Quilombo dos Palmares - localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas, era uma comunidade, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal, no atual estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.
Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte anos.
Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.
Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra.
Busto de Zumbi dos Palmares em frente ao Setor de Diversões Sul, em Brasília.
Atualmente, o dia 20 de novembro é celebrado como Dia da Consciência Negra. O dia tem um significado especial para os negros brasileiros que reverenciam Zumbi como o herói que lutou pela liberdade e como um símbolo de liberdade. Hilda Dias dos Santos incentivou a criação do Memorial Zumbi dos Palmares.
- See more at: http://www.sintect-sp.org.br/noticias/quem-foi-zumbi-dos-palmares-e-o-dia-nacional-da-consciencia-negra/#sthash.d4ox8BU3.dpuf


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.



vídeo : A história do Zumbi Dos Palmares




História da bandeira da África

História da bandeira da África 



A bandeira atual da África do Sul foi adotada em 27 de abril de 1994, logo após o fim do regime do apartheid. A bandeira antiga foi substituída pela atual, pois muitos consideravam que a antiga representava o antigo regime de conotação racista.

Após o fim do apartheid, houve um concurso para o desenho e escolha de uma nova bandeira nacional. Porém, nenhum modelo foi aceito pela comissão encarregada de aprovar a nova bandeira. Com a aproximação da posse de Nelson Mandela, adotou-se de forma temporária o modelo de bandeira desenhado por Frederick G. Brownell. Após Mandela tomar posse, verificou-se que grande parte da população tinha aprovado a nova bandeira e resolveu-se torná-la oficialmente a bandeira nacional da África do Sul.


Significado da bandeira

Em seis cores (preta, amarela, verde, branca, vermelha e azul), a bandeira da África do Sul apresenta no centro um "Y" deitado. Este "Y" simboliza a convergência em uma só nação, após o regime de apartheid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o céu. O verde simboliza a terra da África do Sul coberta por rica vegetação. A cor preta representa os cidadãos negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minério muito presente em solo sul-africano.

As cores também podem ser atribuídas a união dos povos que fizeram parte da história da África do Sul. As cores preta, verde e amarela faziam parte da bandeira do Congresso Nacional Africano (partido que representava a maioria negra na época do apartheid). Já as cores vermelha, azul e branca fazem parte das bandeiras do Reino Unido e Holanda (países que colonizaram a região no passado).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeiras_de_%C3%81frica



Vídeo: Hino da ÁFRICA




Dica de algumas Música Africana




 

 Música Africana

1-USA FOR AFRICA - We Are The World




   

2- Michael Jackson - Earth Song


3-Disney presents THE LION KING


4-The Spirit of África


Musica de capoeira 

1- Música de Capoeira - Marinheiro Só 


2-capoeira musica


3- Oi sim,sim,sim


4- Paranauê Paraná


sábado, 11 de junho de 2016

UBUNTU

UBUNTU, uma filosofia africana de vida.


Eu sou porque nós somos. Eu só existo porque nós existimos.




















A palavra ubuntu origina-se da família lingüística localizada na região sul do continente africano, notadamente, da língua Zulu e Xhosa da África do Sul, portanto dos povos Banto. Esta palavra surge de um conhecido provérbio Zulu – ou Xhosa que diz o seguinte: “Umuntu Ngumuntu Ngabantu“, que na língua portuguesa significaria “Uma pessoa é uma pessoa por intermédio das outras pessoas“.

Esse ensinamento faz todo sentido. Basta verificarmos os diversos casos históricos, lendários ou reais que demonstram o facto de que, crianças abandonadas ou perdidas nas florestas e que foram criadas em meio aos animais, apesar de manterem a forma corporal humana, claro, não tem o comportamento humano padrão.


Ubuntu é uma palavra complexa que traduz-se num conceito moral, numa filosofia, num modo de viver. Nas sociedades africanas dá-se muita importância ao altruísmo coletivo, à partilha e a colaboração entre os seres humanos sempre com o devido respeito. Ubuntu também pode ser entendido como um guia de conduta social solidária onde aprende-se o comportamento humano civilizado.


Para melhor compreendermos esse conceito africano, considerando-se que somos de uma cultura ocidentalizada bastante diferente, poderíamos fazer um paralelo com o mandamento cristão que diz: “Ama ao teu próximo como a ti mesmo” ou “Amai-vos uns aos outros“. Também poderemos entendê-la lembrando que sentir compaixão pelo outro é um sentimento absolutamente indispensável, de colocar-se no lugar desse outro. Todavia, sentir compaixão não significa ser caridoso, sentir pena. É muito mais do que isso, é ter um senso de identificação sincera, humilde, com a dor do outro que é um ser humano tal qual você é, sem distinção de credo, nacionalidade, sexo ou classe social.


















Vídeo: Ubuntu -significado



Ubuntu - Toda Escola deve fazer a diferença


terça-feira, 7 de junho de 2016

A Lei 10.639/2003



A Lei 10.639/2003 e a formação do educador na escola.


  A partir do projeto de Lei n: O 259 de 1999, apresentado por Ester Grossi e Ben-Hur Ferreira, somente em 2003 deu-se a promulgação da Lei n: O 10.639.Esta Lei amplia os artigos 26 e79 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB/ 9.304/96 determinando que:
Artigo 26-A. nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre -  História e Cultura Afro-Brasileira.
 O conteúdo a que se refere este artigo incluíra o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra, o povo negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a História do Brasil. Conteúdos referentes a História e cultura Afro-Brasileira serão misturados no âmbito de todo o currículo escolar em especial nas áreas da educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como "Dia Nacional da Consciência Negra".
  Diante disto eu concluo que se faz necessário de fato o exercício da inclusão sim desde a educação básica para que o brasileiro tenha consciência sobre a cultura e acabe com a discriminação e o preconceito, que segue e de uma forma, cada vez agressiva com os negros de nossa sociedade.
    Com a certeza da impunidade e a falta da educação, os crimes de preconceito estão vez mais frequentes e agressivos.
  Então temos som, que praticar e ensinar os brasileirinhos a serem um ser humano melhor e valorizar a nossa cultura de nossos ancestrais.





 
















Vídeo:

Relevância do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
















http://www.metalurgicosrj.org.br/antigo/13-noticias/160-10-anos-da-lei-10-639-de-2003-inclusao-da-historia-e-da-cultura-afro-brasileir